sexta-feira, 24 de maio de 2024

“Amelianas” - Concerto Comemorativo dos 119 Anos do Museu dos Coches | RUI DE LUNA | Picadeiro Real | MUSEU NACIONAL DOS COCHES

 

O barítono Rui de Luna, acompanhado por PedroVieira de Almeida, ao piano; Marcos Lázaro, no violino e Pedro Santos no acordeão
Rui de Luna, barítono, compositor
Mário Antas, Director do Museu Nacional dos Coches

Margarida Rebocho e Maria de Jesus Monge do Conselho de Administração dos Museus e Monumentos de Portugal
Rui de Luna e Mário Antas
Isabel Nogueira e Rui de Luna
Isabel Nogueira
Margarida Rebocho
Teresa Larcher e Maria João Homem Cardoso
Rui e Luna com a mãe Ana Augusta de Castilho de Luna Caldeira
Alexandre e Manuel de Luna, irmão e pai do barítono Rui de Luna
Isabel Nogueira, Rui de Luna, Maria João Homem Cardoso e Teresa Larcher
Maria João Homem Cardoso, Cláudia Thomé Witte, Ana de Albuquerque e Teresa Larcher

José Pestana e Isabel Nogueira
Família Castilho de Luna Caldeira

Concerto “As Amelianas”







José Pestana e Isabel Nogueira
Isabel Nogueira




 Amelianas 

CONCERTO COMEMORATIVO DOS 119 ANOS DO MUSEU DOS COCHES

Picadeiro Real | Museu Nacional dos Coches

RUI DE LUNA

Fundado pela Rainha D. Amélia, o MUSEU NACIONAL DOS COCHES celebrou 119 anos, no Picadeiro Real, na quinta-feira 23 de Maio de 2024, com o magistral concerto "Amelianas" concebido e interpretado por Rui de Luna, acompanhado ao piano por Pedro Vieira de Almeida, responsável pela direção musical, e actuação de Marcos Lázaro no violino e Pedro Santos no acordeão.

"D. Amélia era uma Rainha de causas, actualmente temos no Museu Nacional do Coches, uma exposição precisamente dedicada às causas que a Rainha D Amélia defendeu, a causa da solidariedade, a causa de procurar ajudar aqueles que mais precisavam. Mas este museu, deve-se sobretudo à sua ação visionária, de criar em Portugal, um museu com uma coleção única no tempo, uma coleção única que nos faz transportar no tempo. Estes veículos hipomóveis que nos rodeiam, estas quatro berlindas e estes quatro coches, mas sobretudo, tudo aquilo que exprime o ambiente. Temos de facto uma coleção fantástica, devido a uma atitude de uma Rainha museóloga. Porque houve muitos Reis e Rainhas que criaram museus, mas uma Rainha que tivesse um gabinete de trabalho, inclusivamente ter escrito o primeiro catálogo de um museu, é um caso único na Europa. E por isso é graças a ela que estamos aqui hoje, à sua ação." Mário Antas Diretor do Museu Nacional dos Coches

O magnífico programa, de hora e meia, foi criado a partir do acervo musical da Rainha D. Amélia, por Rui de Luna. De Handel a Viana da Motta, passando por Rossini, Massenet, Rey-Colaço e Sarasate. Rui de Luna cantou árias das Óperas Orlando e Reinaldo de Handel a da Italiana em Algeri de Rossini, assim como a canção dedicada à Rainha D. Amélia por Francesco Tosti e as versões originais e completas dos Hinos Constitucionais de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal e do Minho e ainda da Maria da Fonte de Angelo Frondoni.

"Era um acervo privado da Raínha D. Amélia, que estava nos seus aposentos reais, íntimos, na sua sala de música, que depois em 1910 ficou fechado, foi para Vila Viçosa, e depois, através de um trabalho de investigação feito por mim, consegui resgatar através da ajuda da então Directora Drª Maria de Jesus Monge, todo este acervo musical, que é riquíssimo. Porque são obras que lhe foram dedicadas, que lhe foram oferecidas, as obras que ela comprava. Porque a Rainha D. Amélia tocava piano. Tinha dois magníficos pianos de cauda de concerto. Era uma melómana também e para além disso era uma Rainha cultíssima e muito avançada para a época, de uma sensibilidade extraordinária. Fez muita obra em Portugal e que hoje, como nós sabemos, há muito este apagar da memória. Eu estou sempre a falar da questão da memória, porque nós não podemos perder a memória. Nem a memória pessoal, nem a memória histórica, nem a memória da Nação. Se nós perdemos a memória da Nação, os países ficam sem nada, ficam vazios e é muito perigoso, como nós sabemos. Deixamos de ter figuras importantes, em quem nós pudemos alicerçar ou ter como exemplo de vida. Acho que a Raínha D. Amélia, é uma das Rainhas portuguesas, juntamente com a Rainha Dona Leonor também que merecem ser resgatadas. No próximo ano, iremos ter os 500 anos da Raínha D. Leonor e teremos com certeza algumas novidades." Rui de Luna

O barítono e compositor Rui de Luna, é considerado uma das grandes vozes líricas da atualidade.
Galardoado com inúmeros prémios internacionais, as suas atuações têm recebido as maiores ovações pela sua impressionante presença vocal e musical, em importantes salas de concertos da Europa ao Extremo Oriente, do Brasil aos Estados Unidos, sempre acompanhado pelas mais prestigiadas orquestras e maestros. Foi o segundo homenageado INParties GOLD AWARDS 2024.



quarta-feira, 22 de maio de 2024

DINASTIA de Miguel Rodrigues | Inauguração da Exposição de Esculturas no Jardim do Palácio Fronteira em Lisboa

PALÁCIO FRONTEIRA - DINASTIA de Miguel Rodrigues - Exposição de Escultura no Jardim
Isabel Nogueira e o artista plástico Miguel Rodrigues
António e Helena Mascarenhas, Marqueses de Fronteira
Os Marqueses de Fronteira com o escultor Miguel Rodrigues
Isabel Nogueira e Carlos Pissarra, organizador da exposição
Joel Moedas Miguel
João de Castro, Helena Mascarenhas e Joel Moedas Miguel
Isabel Nogueira
Ana Margarida Regêncio
Cristina Esteves com a Filha Sofia Pessoa Oliveira
Cristina Santos Silva e José Melo Pinto
Maria José Galvão de Sousa e Humberto Leal
Fernando Hipólito e Elsa Matias
Ana Rita Clara e Paulo Piteira
Sofia Bragança, Princesa Diana de Cadaval, Sofia Fernandes
Paula Bouhon, Alvaro de Mora Y Aragón e Gabi Fino
Alvaro de Mora Y Aragón e João Filipe Serrano de Almeida
Bibá Pitta e Fernando Gouveia
Marta e a filha Catarina Lowndes
Alvaro de Mora Y Aragón e Isabel Nogueira
Margarida Regêncio e Lisa da Graça
João Canteiro de Sousa e Miguel Rodrigues
Paulo A. Costa e João Rito
António e Paulina Figueiredo 
Luís Filipe Ferreira e Helena Ribeiro
Ana e José Moore
João Bessone
Teresa Palma Carlos, Isabelinha Pires de Lima e Marcelo Souza Moniz
Paula Bouhon, Pedro Caiado Marques e Caetana Pissarra
Carlos Pissarra, Paula Bouhon, Alberto Miranda e Elsa Matias
João Bacelar, Isabel Nogueira e Luís Eça
Afonso de Albuquerque e Castro, Francisco Hipolito, Alberto Miranda e Isabel Nogueira
DINASTIA de Miguel Rodrigues
Exposição de Escultura no Jardim













Isabel Nogueira

DINASTIA de Miguel Rodrigues


Exposição de Escultura no Jardim 


Palácio Fronteira em Lisboa


 

O artista plástico Miguel Rodrigues, inaugurou na tarde de terça-feira 21 de Maio de 2024, a coleção DINASTIA, nos Jardins do Palácio Fronteira, em Lisboa.

 

É a primeira vez, em 350 anos, que o magnífico Palácio dos Marqueses de Fronteira, abre os seus jardins a uma mostra de arte temporária.

 

MIGUEL RODRIGUES apresenta DINASTIA, a sua mais recente coleção de esculturas, uma série de formas vaidosas e que se impõem como uma família soberana. As obras exibem-se nos jardins do Palácio, senhoriais, com a pompa e a circunstância dos senhores de uma DINASTIA. Sem humildade, mas silenciosas, respeitadoras do património dinástico que as acolhe.

 

DINASTIA leva-nos a uma viagem imaginária através de um caminho de poder, senhorio e comando. DINASTIA de Miguel Rodrigues são esculturas que viajam num voo imaginário levando consigo, espalhando e perpetuando esses valores soberanos, no caminho para um território de liderança, unificado, sólido. 

 

No Palácio Fronteira imperam os Fronteira, os Reis, os Deuses, os seres alados, a flora imperial, a fauna exótica, tudo e todos famílias que imperam, que comandam, que inspiram as histórias e que contribuem para a construção de narrativas da História. O escultor Miguel Rodrigues atravessa essa narrativa de poder que confere nobreza ao lugar, com a susérie de esculturas luzentes, pretendendo contribuir ainda mais para a perenidade, a fidalguia e a elevação da Casa.

 

As esculturas de MIGUEL RODRIGUES inspiradas no exuberante período barroco, contemporâneo de uma das fases de construção e adorno do Palácio Fronteira, exibem-se em palco de exceção: a Galeria dos Reis e os seus dois Torreões, o Lago dos Cavaleiros e o Jardim do Palácio dos Marqueses de Fronteira, que abre pela primeira vez para este efeito.

 

Antigo pavilhão de caça e atual residência dos Marqueses de Fronteira e Alorna e sede da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, o Palácio e os Jardins deslumbram milhares de visitantes oriundos dos quatro cantos do mundo que são habitualmente guiados na sua descoberta desta joia do património nacional, localizada às portas de Lisboa.

 

Entre 21 de Maio e 21 de Julho de 2024, as esculturas de MIGUEL RODRIGUES serão mais um polo de atração neste destino excecional que é o Palácio Fronteira convidando a um novo olhar neste espaço com mais de 350 anos de história.

 

Miguel Rodrigues é um artista contemporâneo português nascido em Coimbra. O seu trabalho utiliza a época barroca e a sua história como objeto de reflexão, criando o que ele chama de "O Hiperbarroco". As suas obras são teatrais, inspiradas nas hiper-realidades da sociedade, do mercado e da propaganda. O trabalho de Miguel utiliza o dourado como um reforço da ideia instantânea de luxo e poder, jogando assim com as nossas perceções de valor e beleza. Leva-nos por um lado a um mudo de sonhos e por outro para uma visão da realidade que nos é muito mais familiar.

 

O artista estudou Escultura na Faculdade de Belas Artes, em Lisboa. Tem exposto as suas obras em Portugal, em vários países europeus, na Turquia e mais recentemente em Dubai e Bahrain. Tendo colaborado com emblemáticos destinos de Património Europeu, como o Palácio de Catarina (São Petersburgo), o Museu Sakip Sabanci(Istambul) e o Museu Mayer Van den Bergh(Antuérpia). Atualmente reside e trabalha em Lisboa, usando Portugal como uma rampa para outros locais do mundo.


Patente de 21 Maio a 21 de Julho de 2024.

 

www.miguel-rodrigues.com