DINASTIA de Miguel Rodrigues
Exposição de Escultura no Jardim
Palácio Fronteira em Lisboa
O artista plástico Miguel Rodrigues, inaugurou na tarde de terça-feira 21 de Maio de 2024, a coleção DINASTIA, nos Jardins do Palácio Fronteira, em Lisboa.
É a primeira vez, em 350 anos, que o magnífico Palácio dos Marqueses de Fronteira, abre os seus jardins a uma mostra de arte temporária.
MIGUEL RODRIGUES apresenta DINASTIA, a sua mais recente coleção de esculturas, uma série de formas vaidosas e que se impõem como uma família soberana. As obras exibem-se nos jardins do Palácio, senhoriais, com a pompa e a circunstância dos senhores de uma DINASTIA. Sem humildade, mas silenciosas, respeitadoras do património dinástico que as acolhe.
DINASTIA leva-nos a uma viagem imaginária através de um caminho de poder, senhorio e comando. DINASTIA de Miguel Rodrigues são esculturas que viajam num voo imaginário levando consigo, espalhando e perpetuando esses valores soberanos, no caminho para um território de liderança, unificado, sólido.
No Palácio Fronteira imperam os Fronteira, os Reis, os Deuses, os seres alados, a flora imperial, a fauna exótica, tudo e todos famílias que imperam, que comandam, que inspiram as histórias e que contribuem para a construção de narrativas da História. O escultor Miguel Rodrigues atravessa essa narrativa de poder que confere nobreza ao lugar, com a sua série de esculturas luzentes, pretendendo contribuir ainda mais para a perenidade, a fidalguia e a elevação da Casa.
As esculturas de MIGUEL RODRIGUES inspiradas no exuberante período barroco, contemporâneo de uma das fases de construção e adorno do Palácio Fronteira, exibem-se em palco de exceção: a Galeria dos Reis e os seus dois Torreões, o Lago dos Cavaleiros e o Jardim do Palácio dos Marqueses de Fronteira, que abre pela primeira vez para este efeito.
Antigo pavilhão de caça e atual residência dos Marqueses de Fronteira e Alorna e sede da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, o Palácio e os Jardins deslumbram milhares de visitantes oriundos dos quatro cantos do mundo que são habitualmente guiados na sua descoberta desta joia do património nacional, localizada às portas de Lisboa.
Entre 21 de Maio e 21 de Julho de 2024, as esculturas de MIGUEL RODRIGUES serão mais um polo de atração neste destino excecional que é o Palácio Fronteira convidando a um novo olhar neste espaço com mais de 350 anos de história.
Miguel Rodrigues é um artista contemporâneo português nascido em Coimbra. O seu trabalho utiliza a época barroca e a sua história como objeto de reflexão, criando o que ele chama de "O Hiperbarroco". As suas obras são teatrais, inspiradas nas hiper-realidades da sociedade, do mercado e da propaganda. O trabalho de Miguel utiliza o dourado como um reforço da ideia instantânea de luxo e poder, jogando assim com as nossas perceções de valor e beleza. Leva-nos por um lado a um mudo de sonhos e por outro para uma visão da realidade que nos é muito mais familiar.
O artista estudou Escultura na Faculdade de Belas Artes, em Lisboa. Tem exposto as suas obras em Portugal, em vários países europeus, na Turquia e mais recentemente em Dubai e Bahrain. Tendo colaborado com emblemáticos destinos de Património Europeu, como o Palácio de Catarina (São Petersburgo), o Museu Sakip Sabanci(Istambul) e o Museu Mayer Van den Bergh(Antuérpia). Atualmente reside e trabalha em Lisboa, usando Portugal como uma rampa para outros locais do mundo.
Patente de 21 Maio a 21 de Julho de 2024.
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