INParties GOLD Awards 2024
JOANA VASCONCELOS e RUI DE LUNA, são os homenageados de 2024.
FESTA DOS 16 ANOS INParties e Cerimónia de Entrega dos INParties GOLD Awards 2024
Início das COMEMORAÇÕES do 10° ANIVERSÁRIO do HOTEL MELIÃ LISBOA AEROPORTO
A FESTA dos 16 ANOS INParties e a Cerimónia de Entrega dos INParties GOLD Awards 2024, evento que se realizou na segunda-feira 05 de Fevereiro de 2024, deu Início às COMEMORAÇÕES DO 10º ANIVERSÁRIO do HOTEL MELIÃ LISBOA AEROPORTO
São dezasseis anos a mostrar-vos o lado bonito da vida. Quer em acontecimentos de arte, cultura, espectáculos, concertos, exposições, galas, desporto, alguns eventos, exclusivos INParties.
À celebração de aniversário, juntou-se a
Cerimónia de Entrega dos INParties GOLD Awards.
Premio INParties criado em 2020, com o objectivo de homenagear personalidades portuguesas, com vidas e percursos ímpares.
O evento teve início pelas 20h00 com um cocktail de boas-vindas, que este ano teve a particularidade de poder contar com o realizador da RTP Memória Nunes Forte, a recolher imagens juntamente com a entrevista de Júlio Isidro, para o seu programa de Televisão, INESQUECÍVEL da RTP Memória.
Seguiu-se o sofisticado e requintado jantar de aniversário, na sala privada, do restaurante Colinas de Lisboa.
Terminado o Jantar, procedeu-se à Cerimónia de Entrega dos INParties GOLD Awards 2024.
Nesta quarta edição dos INParties GOLD Awards, foram homenageadas duas personalidades incontornáveis, no mundo das Artes e da Cultura em Portugal, a artista Joana Vasconcelos e o Barítono Rui de Luna.
JOANA VASCONCELOS
Nascida
em 1971, Joana Vasconcelos é uma artista plástica portuguesa com uma carreira
de cerca de 30 anos que abarca uma enorme variedade de técnicas. Reconhecida
pelas suas esculturas monumentais e instalações imersivas, descontextualiza
objetos do quotidiano e atualiza o conceito de artes e ofícios para o século
XXI, estabelecendo um diálogo entre a esfera privada e o espaço público, a
herança popular e a alta cultura. Com humor e ironia, questiona o estatuto da
mulher, a sociedade de consumo e a identidade coletiva.
A
aclamação internacional chegou em 2005 com A Noiva na primeira Bienal de Veneza
curada por mulheres, onde voltou sete vezes até à data, em 2013 ao leme do
Trafaria Praia enquanto Pavilhão de Portugal, o primeiro flutuante do certame.
A mais jovem artista e primeira mulher a expor no Palácio de Versalhes; em 2012
a sua exposição foi a mais visitada em França em 50 anos, com um recorde de 1,6
milhões de visitantes. Em 2018 tornou-se na primeira artista portuguesa a ter
uma individual no Guggenheim de Bilbau, a quarta melhor desse ano para The Art
Newspaper e terceira mais visitada da história do museu. Em 2023 concretizou a
honra de expor nas Galerias Uffizi e no Palácio Pitti, em Florença, ao lado de
mestres clássicos Leonardo Da Vinci, Michelangelo ou Caravaggio.
Pelos
quatro continentes, as suas obras de arte marcaram ainda presença em exposições
no Palazzo Grassi, Thyssen-Bornemisza, Royal Academy of Arts, Manchester Art
Gallery, Kunsthal Roterdão, CCBB de São Paulo, Istambul Modern, Garage Center
for Contemporary Culture de Moscovo, La Monnaie Paris, Palais de Tokyo e
Hermitage; e integram coleções tais como a Tia Collection, Ömer Koç, Berardo e
as das fundações Rothschild, Calouste Gulbenkian, François Pinault e Louis
Vuitton.
Agraciada
com mais de 30 prémios, em 2009 recebeu o grau de Comendadora da Ordem do
Infante D. Henrique pela Presidência da República Portuguesa e em 2022
tornou-se Oficial da Ordem das Artes e Letras pelo Ministério da Cultura
Francês. A partir de Lisboa para o mundo gere, desde 2006, o Atelier Joana
Vasconcelos com mais de 50 funcionários e, em 2012, criou a Fundação Joana
Vasconcelos para conceder bolsas de estudo, apoiar causas sociais e promover a
arte para todos.
"Obrigada a todos por estarmos aqui juntos, mais do que um prémio, para mim hoje poder partilhar um momento com vocês, é para este momentos que eu trabalho. Como estávamos aqui a falar à pouco, o grande prazer que eu tenho na vida, é para além de poder partilhar o meu trabalho com o público, é poder conhecer pessoas, como todos vós e poder partilhar uma noite de conversa, a experiência e um Curriculum, e, de alguma maneira, ver esse Curriculum apreciado e distinguido. É para isso que nós trabalhamos. Nós trabalhamos para estar ao serviço, ao serviço dos outros, ao serviço de uma nação e ao serviço da criatividade. Essa criatividade que em mim se transforma em escultura monumental, é um privilégio eu poder ter essa vida, essa estranha forma de vida. Mas mais do que essa estranha forma de vida que eu tenho, é um prazer poder estar aqui a partilhá-la com vocês, conhecer-vos melhor e convidar-vos claro; 1, a virem ao meu atelier para conhecerem o dom, como é que eu trabalho e donde é que eu venho. A visitarem a minha exposição no MAAT, que está patente e que podem ver o resultado do meu trabalho. Mas mais do que tudo, é o prazer de ser portuguesa. E ser portuguesa e de poder viver neste país, fazer aquilo que eu gosto, E de poder daqui, partir para o mundo. E conseguir a partir daqui, ser homenageada, ser agraciada e ser entendida pelos meus pares. Muito obrigada por essa compreensão e muito obrigada por esta distinção." Joana Vasconcelos
RUI
DE LUNA, Barítono
Rui
de Luna é um barítono português, considerado uma das grandes vozes líricas da
actualidade. Recebeu em 2019, de sua Excelência o Senhor Presidente da
República, o Alto Patrocínio pela sua obra musical, o Diploma de Mérito
Artístico de Brasília (96), Prémio Jovens Músicos de Roma (Papa João Paulo II),
entre outros. O seu nome saltou para a ribalta internacional em 2003, depois do
enorme sucesso alcançado em Budapeste, com Laszlo Kovacs e a Orquestra
Sinfónica de Budapeste. Em 2004, assina com a prestigiada agência AIM de New
York. Galardoado com inúmeros prémios internacionais, as suas actuações têm
recebido as maiores ovações pela sua impressionante presença vocal e musical,
em importantes salas de concertos da Europa ao Extremo Oriente, do Brasil aos Estados
Unidos, sempre acompanhado pelas mais prestigiadas orquestras e maestros: Yuang
Fang (China), Larry Vote (EUA),Gunther Arglebe (Alemanha), Lászlo Kovacs
(Hungria,) Rafael Lopez Montez (Espanha), Matss Liyfors (Suécia) e ainda em
recital por pianistas como: a premiadíssima Patrizia Quarta (Arena de Verona),
Catherine Chu (Met New York), Stefanno Gibelatto (La Fenice Veneza), Joel Bello
Soares (Brasília), Scott Rednour (Opera de New York), Constance Channon
Douglass (Academia de Santa Cecília e Ópera de Roma), entre muitos outros.
Gravou para a editora BMG/ RCA, e torna-se o primeiro cantor lírico português a
receber uma etiqueta maior (RCA/GOLD). Foi recentemente Cabeça de Cartaz
no Festival de Alba (Itália), ao lado do 1º prémio Paganini Ning Feng e
ficou memorável o seu concerto com a Orquestra do Estado da Roménia dirigido
pelo maestro Larry Vote. Rui de Luna é um barítono Mozartiano, fez a sua
formação em Itália na Fundação Morello (Veneza), com o Maestro Claude Thiolas
posteriormente em Savonna com Renata Scotto, Royal College e Royal Academy of
Music com Thomas Allen e Sherril Milnes. Tem representado Portugal em
importantes Festivais de Música. Em 2021 representou o Estado Português em
Washington, na Convenção do Clima de Paris. Rui de Luna partilha uma outra
paixão na música, a composição pianística, com inúmeras obras já apresentadas
que inclui a estreia, no Teatro da Paz (Brasil), da “Carta de Pêro Vaz de
Caminha”. No âmbito da Temporada “Saisons Croisée Portugal - France 2022”
inaugurou, no dia 27 de Abril de 2023, a exposição da Joana Vasconcelos “A
Árvore da Vida”, na Saint Chapelle de Vincennes, em Paris, sendo “A Voz” da
monumental instalação da artista. No dia 10 de Junho 2023, no Mosteiro dos
Jerónimos, no âmbito da comemoração do Dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas, apresentou-se em concerto com a obra de sua autoria,
“Do Amor e da Glória em Camões”. Mais recentemente, inaugurou a nova exposição
individual da Joana Vasconcelos, “Plug-in”, actualmente patente no MAAT, em
Lisboa, onde voltou a ser “A Voz” da “Árvore da Vida”, num concerto, a todos os
níveis, memorável.
"Antes de mais quero agradecer a presença destes excelentíssimos senhores e senhoras, também pessoas importantíssimas da nossa sociedade, que contribuíram de variadíssimas formas, com o génio de cada um, para que este nosso país, que não é um país fácil, mas eu acho que nenhum país é fácil, mas que tem contribuído assim como nós, do nosso modo, para que seja uma terra mais agradável, mais civilizada , mais amistosa e sobretudo correr de alguma forma, se consiga transmutar um bocadinho este nível de consciência, para um patamar que todos desejamos melhor. Uns na saúde, outros na comunicação, como o nosso Júlio Isidro, outros senhores, como o da fotografia, da medicina, a nossa Joana, nas suas obras monumentais e eu na música, que é aquilo que eu consigo fazer. Umas vezes canto, outras vezes componho, outras vezes toco piano. E só toco aquilo que componho. Não toco Chopin nem Tchaicovsky, nem nada disso. Deixo isso para os outros pianistas. Estudo piano desde os cinco anos e componho desde os cinco anos também. Curiosamente só agora aos cinquenta anos é que a música começou a brotar e a vir cá para fora, porque sempre achei que a música que fazia, não tinha interesse nenhum. Mas quem estava à volta achava que a música era bonita, que era agradável e que os outros deviam ouvir e assim tem sido. Portanto a minha música tem começado a ganhar outros caminhos e a rasgar outros caminhos, já chegou ao Brasil, já chegou a França, agora em Portugal também está a ser descoberta e o canto continua, felizmente, como a saúde é óptima, a voz continua imaculada, a técnica é excelente, porque tive excelentes professores. Eu acho quando recebemos prémios, para além daquilo que é sempre muito agradável de receber, estas honrarias, como se dizia no tempo da Monarquia, mas sobretudo, eu acho que tem de haver um grande agradecimento a quem nos ensinou. A quem nos proporcionou, que passa o conhecimento e eu tive a sorte e o privilégio de ter mestre extraordinários. Alguns em Portugal, muito rudimentares, porque estudei muito pouco em Portugal, em termos musicais, mas sobretudo no estrangeiro. E no estrangeiro, para além da técnica e de toda a sabedoria intelectual, eu penso que aquilo que mais nos fica na nossa formação, como artista e sobretudo como pessoa, são os exemplos de humanidade. De humanidade da capacidade afectiva que as pessoas têm, sobretudo estes grandes músicos, com quem eu trabalhei e tive a sorte de me poderem passar aquilo, que se chama alinhador do conhecimento, no caso do canto lírico." Excerto do longo discurso de Rui de Luna
Os
meus agradecimentos ao Hotel Meliã Lisboa Aeroporto, na pessoa do seu
Diretor-Geral Paulo Sassetti, parceiro fundamental na realização das Festas de
Aniversário INParties desde 2015.
À
FITA PRETA Vinhos, que desde 2015, apoia as Festas de Aniversário INParties,
com os Vinhos Sexy e a partir de 2016, com a sua joia da coroa, o SEXY
SPARKLING Rosé, uma garrafa para todos os convidados. Um clássico das Festas de
Aniversário INParties.
Agradeço
ao Chef Executivo de cozinha Paulo Anastácio, por nos proporcionar uma
memorável experiência gastronómica.
Sem comentários:
Enviar um comentário