sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

MUSEU DO ORIENTE | Inauguração da Exposição IDORU FOREVER de ISABELLE RIBOT

Isabelle Ribot

Graça Mendes Pinto, Directora do Museu; José Matos Silva, Comissário da exposição; Joana Belard da Fonseca, Directora Adjunta do Museu do Oriente
Graça Mendes Pinto e José Matos e Silva
Isabel Nogueira
Arlindo Mestre, Miguel Pepchkovsky e Isabelle Ribot
Isabel Nogueira, Arlindo Mestre e Isabelle Ribot
Isabel Nogueira e José Matos e Silva
José Pedro Cansado Carvalho, Graça Mendes Pinto e Margarida Camacho de Carvalho
Isabel Nogueira
Isabelle Ribot









IDORU FOREVER de Isabelle Ribot


Inauguração da Exposição


FUNDAÇÃO ORIENTE MUSEU


(30 de Janeiro a 13 de Fevereiro)



O MUSEU DO ORIENTE em Lisboa,  abriu as suas portas, na tarde de quinta-feira 30 de Janeiro de 2025, à inauguração da exposição IDORU FOREVER da artista plástica francesa ISABELLE RIBOT.


"Eu pintei esta tela, numa única peça, de 30m, por 2,60 metros. É a história de uma mulher. 

Eu pintei esta tela, a partir de um livro que eu li, do William Gibson, que é um autor de ficção científica americano. Eu gostei tanto da história, que resolvi pintar. Pintei-a há mais de dez anos. Na época não se falava em IA, digamos as pessoas comuns. 

Esta é a história de um roqueiro que se apaixona por uma mulher. Ele pensa que é uma mulher de facto, mas não é. Ela é uma IA, uma mulher virtual. Ele até deixa de fazer um concerto, porque está louco por ela e procura-a por todo o lado, mas não a encontra, porque ela não existe fisicamente. Daí eu coloquei um corpo nela e pintei-a em várias situações. Pois o objetivo dele, no livro, era de casar com ela.

Esta tela tem 30 metros de comprimento, mas eu cortei-a para a adaptar ao espaço. Mas De qualquer forma, eu corto-a sempre, pois é a maneira de eu vender o meu trabalho. Eu vendo por pedaços. Repare aqui, estão dois fragmentos da tela ausentes, porque foram recortados em NY. A ideia é cortar sempre. Por vezes vou substituindo como fiz aqui, com um texto (imperceptível) que conta quem comprou, como foi, o que estava nesse lugar, que era o rosto dela, o retrato dela. A pessoa que comprou deixou as pernas. Mas isso também tem muito a ver com a história do livro, pois está cheia de símbolos, porque a mulher não existe, pois ela é virtual." Isabelle Ribot


Isabelle Ribot nasceu em França em 1961, estudou desenho e pintura na Escola de Belas Artes em Caen e no Atelier de Mohamed Ataallah (Romain Atala - Caen - Franca). Em 1986, aos 25 anos, foi viver pela primeira vez no Brasil. As emoções provocadas pela chegada a São Paulo vira o ponto de partida do seu universo criativo. Isabelle desenha e pinta histórias em rolos de tela. 

Idoru Forever (2,60m x 30 metros) foi exposta sem cortes, pela primeira vez, em NYC na Monkdogz Urban Art Gallery em 2017.


IDORU FOREVER, IT'S A LONG STORY


A coordenação geral desta exposição é de Graça Mendes Pinto, a coordenação executiva é de Joana Belard da Fonseca e o Comissário é José Matos e Silva.


Patente na FUNDAÇÃO ORIENTE MUSEU, de 30 de Janeiro a 13 de Fevereiro.



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