quarta-feira, 29 de maio de 2013

Museu Nacional do Azulejo - Inauguração da Exposição Athos Bulcão em Lisboa

 Isabel Nogueira
 Carlos e São Pissarra
Valéria Cabral, directora da Fundação Althos Bulcão e Sílvia Caetano
 Kukas
 Maria Barros e Fernando Hipólito
 Virgilio Seco e Júlia Milne e Carmo
 Ana Miriam e Jakob Dammann
 Helena Ramos e Jorge Santos Silva
 Humberto Leal, Maria José Galvão de Sousa, Tereza Pinto Coelho e José Mesquita
 Cristina Santos Silva e José Melo Pinto
Isabel Nogueira

Azulejos em Brasília – Azulejos em Lisboa
Athos Bulcão e a tradição da azulejaria barroca


Inserida nas comemorações do Ano do Brasil em Portugal 2013, foi ontem à tarde, Inaugurada a Exposição de Azulejos Athos Bulcão, no Museu Nacional do Azulejo em Lisboa.
O principal representante da azulejaria brasileira conviveu, aprendeu e foi influenciado por mestres do modernismo, da arquitetura e do urbanismo. As peças meticulosas de Athos Bulcão reverberam e complementam a genética de criações de Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, Burle Marx, Lúcio Costa, Hélio Uchôa, Ítalo Campofiorito, João Figueiras Lima e Glauco Campello, entre outros. O companheiro de tantos artistas tornou-se, ele próprio, referência em arte e composição modular. Sua obra, que tem fundamento no estilo barroco, espalhou-se por todo o território brasileiro, em painéis marcantes que não apenas adornam projetos arquitetônicos, mas unem-se fisiologicamente à construção,  fornecendo movimento e personalidade. Principalmente ao lado de Oscar Niemeyer, Athos Bulcãotambém assinou importantes obras na sede do Partido Comunista francês, Universidade da Argélia e muitas outras. 
A mostra Azulejos em Lisboa – Azulejos em Brasília traça um paralelo entre obras brasileiras e portuguesas em características diversas: as semelhanças compositivas, as paletas de cores, as evocações aproximativas entre imagens, a lógica do processo de montagem. E mais do que tudo isso, a exposição é um passeio que desconsidera distâncias históricas e geográficas, de maneira poética e não conclusiva. A mostra revela a fruição da obra naquilo que lhe é intrínseco: as possibilidades estéticas da composição modular.
De entrada livre e dirigida a todos os públicos, a exposição estará patente até ao dia 28 de Julho de 2013.

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